No dia 9 de Outubro, os professores envolvidos no Projecto Inov@r com QI, do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo, em reunião com o Dr. José Miguel Sousa e o Dr. Jorge Cabral do CFPA, tomaram conhecimento da nova aplicação, denominada TurningPoint. Após este primeiro contacto, com esta ferramenta, evidenciou-se entusiasmo por parte dos docentes João Figueiredo e Fernanda Loureiro, em rentabilizar, a curto prazo, o TurningPoint. Deste modo, ainda no mês de Outubro, foi utilizado nas turmas B e C do 8º ano de escolaridade da Escola Básica Integrada de Ínsua. No dia em que se usufruiu do TurningPoint, em contexto de sala de aula, os professores preocuparam-se por efectuar uma breve apresentação do mesmo, elucidando os alunos quanto aos principais objectivos da sua utilização. Nesta primeira aplicação, evidenciou-se, nos discentes, uma certa motivação em poderem recorrer a esta novidade tecnológica, respondendo de forma positiva a esta iniciativa, revelando concentração aquando da realização da actividade a fim de responderem correctamente às questões apresentadas, inerentes à unidade programática “Teorema de Pitágoras. Áreas. Semelhança de Triângulos”. De um modo geral, importa realçar que o impacto provocado pelo recurso ao TurningPoint, nos alunos, foi marcante, no que respeita à forma imediata de detectarem os seus erros, de responderem em tempo limitado a cada uma das questões, incutindo-lhes a necessidade de procurar métodos de resolução de exercícios ou problemas, estabelecendo, sempre que se justifique, a ponte entre os conhecimentos adquiridos, no presente ano ou em anos anteriores, rentabilizando o tempo a que estão sujeitos. Fomentou, ainda, uma saudável competição entre os discentes, que pautaram o seu trabalho tendo o cuidado de tentarem transmitir aos outros que têm presente certos conhecimentos e que os sabem aplicar. Na realidade, o facto de, em tempo real, obterem uma classificação do seu trabalho, efectuarem uma comparação entre os resultados das prestações dos diversos alunos, promoverem a auto-avaliação, são factores que se revelam como uma mais valia, na utilização desta ferramenta. No que concerne o desenvolvimento da actividade, na vertente do professor, é importante salientar que carece de tempo para efectuar o trabalho devidamente planificado, principalmente, nesta fase primordial. No seio de sala de aula, o docente testa, em pouco tempo, sensivelmente 10 minutos, os conhecimentos dos alunos, conduzindo à reflexão, mais sistemática, das estratégias a utilizar, não descurando, caso se revele pertinente, a reformulação das mesmas, na tentativa de tornar mais coesa a relação ensino-aprendizagem. Assim sendo, a nossa primeira experiência, face à utilização do TurningPoint com os alunos, teve um sabor delicioso e vicioso, o que induz a sua aplicação em situações futuras. João Figueiredo e Fernanda Loureiro
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