Esta é a tecnologia que faz toda a diferença: os alunos querem participar, querem mover, editar, tomar notas, desenhar, querem estar em contacto com o quadro. No entanto, para se poder ter uma utilização de sucesso, é necessário que todo o ambiente da sala, a forma de ensinar/aprender seja por si só interactiva. É preciso estarmos preparados para que possamos tirar o maior partido destas tecnologias. Muitas vezes existe interacção num quadro tradicional. No entanto, na maior parte dos casos, é uma interacção controlada pelo professor e utilizada para transferir actividades ou demonstrações de conceitos, tal como um diagrama desenhado num quadro de giz. É a natureza e os propósitos das actividades da sala de aula que no fundo definem a interacção. Um quadro interactivo nunca o pode ser por si só. Estes são verdadeiros aliados dos professores menos familiarizados com as novas tecnologias, pela facilidade com que podem ser manuseados. Em muitas escolas o quadro interactivo passou já a fazer parte da “mobília”…. Apesar de os resultados serem de uma maneira geral positivos, o que continua a faltar é um debate aprofundado acerca dos benefícios na perspectiva pedagógica da utilização do quadro interactivo em contextos de aprendizagem. O mais importante é que nós professores encontremos a tecnologia certa que torne as nossas aulas mais interactivas, os alunos mais interessados e participativos, e deixemos a nossa cómoda posição sentado atrás da secretária. O verdadeiro desafio para qualquer escola, centro de formação, ao aderir ao uso do quadro interactivo é pois, criar um ambiente inovador, funcional e apropriado. De nada vale investir em equipamento sem investir na aprendizagem da forma como podem ser utilizados, das suas características específicas, etc. E isso temos a felicidade de ter acontecido, pois fomos “formados para a sua utilização”com toda a disponibilidade por parte do Centro de Formação Penalva e Azurara, agora denominado EDUFOR., nomeadamente com o acompanhamento do Professor Jorge Cabral. Dependendo da finalidade que nós lhe atribuíamos, o quadro interactivo pode ser apenas um quadro tradicional electrónico ou um instrumento que os professores e alunos usam para introduzir, desenvolver, concluir ou apresentar aulas e para desenvolver e reforçar a aprendizagem em moldes inovadores. Teremos que trabalhar com as novas tecnologias para que possamos também ensinar os nossos alunos a utilizá-las, pois serão essas as suas ferramentas de trabalho no futuro. A “chave” do sucesso da utilização destes equipamentos parece ser então: Professores promotores de boa utilização das novas tecnologias. Estou certa que a aposta em tecnologias Q.I. agrada aos nossos alunos. Vejamos algumas opiniões daqueles que iniciaram agora o processo e de alunos que estão desde o início no mesmo (5ºF e 9ºA): Ana Margarida, aluna do 5ºF (GEA): “A nossa turma tem muita sorte por ter aulas numa sala com Q.I. . No entanto, há algumas coisas que deviam ser melhoradas: o projector não fazer sombra e ao capturar imagens elas não são coladas no doc. que queríamos.” Ana Carolina, aluna do 5ºF (GEA): “…ao escrever no Q.I. temos de o fazer sem levantar a caneta e eu às vezes levanto-a e depois fica tudo mal…” David Matos, aluno do 9ºA (GEA): “… podemos guardar os ficheiros e continuar na aula seguinte…” Analisa, aluna do 9ºA (GEA): “…o aparecimento dos Q.I. foi uma mais valia, tanto para nós como para os professores, pois algumas aulas passaram a ser muito mais rentáveis…” Sílvia Gomes, aluna do 9ºA (GEA): “Ao longo destes últimos três anos o Q.I. tornou-se numa ferramenta essencial às nossas aulas. (…) Tudo isto ajuda a melhorar o desempenho escolar dos alunos.” Luís Amaral, aluno do 9ºA (GEA): “Durante os três anos… tornou-se numa peça muito importante e essencial para as aulas.” Magda Fortuna, aluna do 9ºA (GEA): “Trabalhar com o Q.I. é algo que nos mantém mais concentrados e atentos, devido, sobretudo, às animações nele presentes, tendo a ilusão de nos “divertimos” a aprender.” Marília, aluna do 9ºA (GEA): “…eu, como aluna, valorizo-o (Q.I.), pois as aulas não são uma “seca” e aumenta-nos o interesse, a concentração e isso só nos traz bons resultados.” Maria José Espinha Professora no Agrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara |